quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

MONSENHOR DE SÉGUR E A REVOLUÇÃO FRANCESA


Nascido em 1820, Luiz Gastão de Ségur, o Bom Gastão, filho da célebre Condessa, nascida Rostopchine, depois convertida ao Catolicismo, é uma figura injustamente esquecida em nossos dias. Sua mãe, a Condessa de Ségur, é ainda lembrada por seus admiráveis livros infanto-juvenis, quase todos traduzidos para o português. A... título meramente representativo, mencionaremos dois deles, As Férias e o Bom Diabrete. Se vc tem filhos, irmãos, sobrimos e primos a quem quer presentear, nada melhor do que lhes dar um livro da Condessa.
Mas e quem foi seu filho, Mgr. de Ségur? Um homem de influência considerável em seus dias. Dele pode se dizer que foi um dos grandes fundadores da escola contra revolucionária.
Em um pequeno livro, " A Revolução explicada aos jovens", publicado em 1862, sua crítica à Revolução não é de natureza política, mas, caracteristicamente, de cunho religioso.
Não é possívlel compreender o seu combate contra a Revolução sem referência ao seu itinerário espiritual. Desde a sua infãncia, foi membro da Ordem Terceira Franciscana. Nascido nas camadas mais altas da Aristocracia Francesa, foi destinado à uma importante carreira diplomática, que el começou em Roma, e interrompeu em razão de uma vocação maior. Rapidamente, o jovem padre de Ségur toma uma dimensão maior que se fará sempre maior. O veremos, vida a fora, desde a fundação do Seminário francês de Roma, da Associação Católica São Francisco de Salles (1857), depois, passada a Guerra de 1870, a União das Obras, os Congressos Eucarísticos, etc., sempre presente. A tristeza de ter ficado cego, em 1853, o afastou do episcopado. A própria cegueira, no entanto, lhe confere um papel excepcional. Ele será o " cachorro do pastor" do catolicismo francês lutando sem trégua contra os desvios espirituais tais quais o protestantismo, a franco-maçonaria, e o néo-galicanismo que enfraquecem a Igreja na França.
Assim sendo, ele investiu toda a sua energia de forma independente. Diretor de consciência de inúmeros filhos espirituais, confessor, animador, ele escreveu, ou melhor dizendo ditou inúmeras brochuras que conheceram um sucesso considerável. Personagem fora do comum, ele influenciou a opinião católica na França, a começar pelo meio operário. Orador infatigável, polemista talentoso, era visto combater por toda parte em todo canto aonde o Catolicismo precisava renascer, frente ao crescimento do racionalismo, à indiferença e a perseguição laicista. (...)
A seguir aqui vamos postar o trabalho de Mons. de Ségur sobre a Revolução Francesa.

Paulo Woolf

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