quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MATERIAL QUE INDIQUEI AO NOUGUÉ

Caro,
Fico feliz que tenham tido esse efeito, porque era exatamente o que buscávamos. Sem o mínimo de paz entre os espíritos, a discussão doutrinal tende a perder-se.
Pois bem, peço que, sim, se puder, me vá enviando todos os documentos, tanto os relativos ao século XIX quanto à atualidade. Eu os poderia procurar, mas entenda: além de eu não ser bom nas coisas da Internet, não estou bem de saúde; tive um infarto a menos de um mês e ainda não me sinto bem, além de esperar ainda o resultado de exames mais acurados. Saiba que toda esta intervenção minha neste assunto se fez à custa de mim mesmo. Não o digo para despertar nenhum sentimento, creia-me, por favor; mas apenas para pedir-lhe que me muna dos referidos documentos, o que me poupará esforços extras que não posso e não devo ter.
O senhor há de entender, ainda, que em benefício da ordem da própria série que escreverei (e que não começo agora mesmo por causa dos problemas referidos), só tratarei o caso dos Braganças na parte final. E repito: concluirei segundo o que me for dado ver, incluindo os documentos que me mande. Com respeito a coisas históricas e singulares como o são as políticas (coisas pois não necessárias, mas contingentes e acidentais no sentido aristotélico-tomista), é preciso ter o espírito aberto para uma multidão de dados. Tê-lo-ei, creia-me.
Agradeço também, e despeço-me em comunhão de orações.
Carlos Nougué

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AMICI
Tenho uma lista um 'Quê" de longa. E poucos serão os meios eletrônicos. Tentarei mandar "e-books" ou "links" de tais "e-books".
Há também ums lista excelente de livros sobre as propostas atuais do Reigme Monáriquico, e outras de propostas antigas, que influenciam os monarquiscas todavia.
Aí vai uma primeira saraivada:"Pode-se dizer que todo poder procede do povo?"Afirmar que todo poder procede do povo significa que nenhum poder tem outra procedência que ão seja o povo. E isso implica, como se depreende do ensinamento constante dos Papas, a negação de Deus enqaunto fonte primeira do poder." (Cap V, pág. 100)
Esse trecho é do Livro "Parlamentarismo Sim! Mas à brasileira, com monarca e Poder Moderador" de Armando Alexandre dos Santos. Esse livro foi praticamente o Catecismo político que Dom Luiz de O. e B. aprovou para a propaganda do Plebiscito de 93, o que fez ele merecer vitupérios perpétuos de seu primo liberal Dom Pedro Gastão, herdeiro ilegítimo pela renúncia do pai. Deste ramo saíram aquelas figuras que entraram em cena fazendo propaganda anti-Dom Luiz e e anti-dom Bertrand, uns dizendo que eram os legitimos herdeiros, e outros querendo que dom Antônio, irmão dos dois assumisse o trono na eventual restauração plebiscitária. No pano de fundo estava a crítica à essa página específica, Dom Luiz e dom Bertrand querem restaurar uma monarquia baseada na origem divina do poder, enquanto o dito Ramo de Petropólis queria uma monarquia liberal tipo holandesa.

Há também "O Poder Moderador" e "A Revolução Francesa e o Brasil" de João de Scantimburgo. Na questão democrática ele é um pouco maritainista e é blOndeliano então não posso garantir a ortodoxia das idéias dele. No entanto ele rejeita o Vaticano II. E utiliza muito o "Governo dos Príncipes." Nunca vi nenhuma recomendação dele nos círculos católocos-monarquistas... aliás, nem pelos monarquistas meramente políticos, que os há de toda espécie... embora os liberais em sua maioria apoiem o Dom Joãozinho... que é do ramo ilegitimo e republicano de Petrópolis.
Vou mandando indicações de livros conforme consiga.

Sobre a "Questão Religiosa", e na verdade, desvinculando o fechamento dos noviciados da "Questão..." temos "Nabuco de Araújo: Um Estadista no Império" de Joaquim Nabuco, seu filho, nesse livro Joaquim Nabuco conta todos os méritos do pai, que mereceu condecoração de Pio IX e S. Pio X, em defender Dom Vital. MAs o mais espantoso nese livro é como Dom Antônio Macedo e Costa e NAbuco de Araújo, com Pedro II e o papa Pio IX fecharam os noviciados no Brasil jsutamente porque as Ordens Religiosas estavam totalmente decaídas, pululavam de maçons (especialmente os carmelitas), os beneditinos tinham escravas, e as franciscanas escravos... os noviciados foram fechados pela Igreja e pelo Estado, e juntos eles programaram sua reabertura com um plano detalhado na aplicação dos bens apreendidos trazendo superiores e mestres de noviço da França e da Alemanha. Neste livro está toda a correpondência do Bispo do Pará e do Senador orquestrando o plano de restauração da vida religiosa.
Sobre Dom Pedro II, tem "Revivendo o Brasil Império" de Leopoldo Bibiano Xavier, É um apanhado de anedotas históricas, mas nele há uma interessante disputa teologica entre Dom Pedro II e um reitor de seminário, onde de fato Dom Pedro II, demonstra um pensamento deturpado sobre as questões religiosas e políticas, as questões mistas... na qual ele acreditava ter proeminência... mas mesmo não entendendo, ou não aceitando, ele resolveu daquela hora em diante, não mais se pronunciar no assunto se sua posição contrariava a Doutrina da Igreja. Há muita soutras anedotas interessantes, especialmente, a mais impressionante, a que ele rejeita conferir o título de Bacharelado a um estudante de Direito porque o dito estudante não soube responder uma questão de catecismo... o imperador indagou: "De que te adianta saber as leis dos homens se ignoras as de Deus?" Era sem dúvida alguém com péssima formação e péssimas convicções políticas... mas com um coração totalmente submisso aos Dogmas e piedoso, como se depreende do Diário da Peregrinação à Terra Santa.

Com o tempo lhe mando mais indicações de material.
Salve Maria.

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Muitíssimo obrigado. Lerei todos, detidamente, se os conseguir. Vá mandando, vá mandando. Sou leitor bem rápido, e, como me tenho de deslocar por todo o Brasil para dar aula, passo as viagens lendo.

Em Cristo,

Carlos

E, sim, vou imprimir já o que já me mandou. Abraço agradecido.

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Continuando a cessão de material:

Aqui está o trecho da Constituição vigente que entrava e nos força a admitir a manutenção da Federação:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

O Art. 60, § 4º, III - Proíbe expressamente toda proposta de abolir a forma federativa. Como isso não é essencial ao movimento monárquico, dom Luiz aprovou o programa do Pró-Monarquia, com a proposta de mantê-la.

Existe também a Lei de Segurança Nacional, Lei 7170 de 14 de dezembro de 1983. Que considera até crime participar de organizações que proponham a abolição do sistema vigente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7170.htm

Em suma, há certas coisas que temos que tolerar para manter o movimento monárquico na legalidade. Mandei essas duas leis, porque é nesse sentido que o "Parlamentarismo, Sim!" do Armando Alexandre dos Santos deve ser interpretado, embora acrdito que ele cite os motivos para o moviemnto se calar em certas matérias. MAs, o senhor, como deve saber por ter lido Santo Tomás, entende que quando uma lei contraria a lei natural pode ser obedecida para manter a ordem. Nunca é calro quando desobedece a Lei Divina. Além do que, pelo que depreendi de outros estudos a Federação seria até interessante por tornar a Monarquia um sitema Temperado, como as monarquias medievais. Mas, me aprece que os Príncipes apenas a toleram, não pensam efetivamente nela desta forma, preferindo focar na "municipalidade", tese portuguesa de António Sardinha em conformidade com as tradições lusitanas... e creio, que como herdeiros do Império Português, algo que bem assentaria no Brasil
Sobre Dom Pedro IDiscursos, de Brasiliano Machado - Político que recebeu de são Pio X o título hereditário de Barão Pontifício e ante disso de Leão XIII, a comenda da Cruz "Pro Ecclesia et pro Pontifice". Nesse livro ele reúne textos de Dom Pedro I, entre eles o discurso do dia 10 de novembro de 1826, a criação da Bandeira e simultaneamente da Consagração do Brasil à Nossa Senhora Aparecida.

A obra 1822 de Laurentino Gomes é liberal e zomba de tudo que era bom no Império de Dom Pedro I. MAs é um resumo interessante e fiel Às fontes, apesar disso. Mostra por exemplo, todos os maçons que foram condenados à morte por dom Pedro I, incluindo, os que fugiram de Portugal quando Dom João VI retomou o poder absoluto. Ali ele cita que a cabeça do maçom que exilou sua mãe Dona Carlota e Dom Miguel, seu irmão, durante o governo constitucional, foi mandada de presente à sua mãe. Se baseia muito numa outra mais detalhada e melhor:

A Vida de Dom Pedro I, de Octávio Tarquínio de Sousa,

Tem também um artigo interessante de um maçom, Pedro Neves, que é um tratado de ódio à D. Pedro I, que fica bem claro só se exerce entre os maçons mais empedernidos, os do círculo de dentro, como diz Chesterton, em o Homem que foi Quinta-Feira:http://www.pedroneves.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3205783
Parece-me que os maçonzinhos de quinta, os de nem cheiram nem fede, é que ficam deslumbrados quando se diz que dom Pedro foi maçom, [conheci um desses 'inocentes úteis' da maçonaria, que queria que o Latim fosse ensinado nas escolas e o tomismo ensinado nas Faculdades de Filosofia e Direito], e esses maçonzinhos de queinta até viram monarquistas (embora geralmente, adiram ao Ramo iberal de Petrópolis e não a dom Luiz). Já os maçons dos altos escalões, esses são como o Pedro Neves aí em cima.

QUESTÃO RELIGIOSA

A Constituição do Império, está disponível no monarquia.org (que não é lá o melhor site, aliás, há poucos com orientação 100% católica tradicional). Mas o texto aqui está na íntegra, ao contrário do texto do Planalto, que está sem o prefácio de Dom Pedro I:
http://www.monarquia.org.br/NOVO/obrasilimperial/constituicaoimperial.html
Ela começa bem diferente das constiuições modernas, até das melhores como a atual húngara, nela o Imperador diz:"Em nome da Santíssima Trindade"
Isso é um claro reconhecimento da Origem divina do Poder, e especificação clara de qual Deus tutela a pátria. Não a expressão vaga de 'colocamo-nos sob a proteção de Deus" sem dizer qual, nem reconhecer que ele deva governar ou que seja ele a origem do poder do Estado. Ess aé uma das linhas gerais da Constiuição Imperial. Mas chamo atenção especial pors art. 5º, e todos os outros em que O Regente deveria jurar fidelidade e defender a Religião Católica. O imperador antes de ser coroado, todos os membros do senado, da câmara dos deputados e todos os políticos. Essa é uma das linhas gerais que serão restauradas pelas propostas de Dom Luiz e Dom Bertrand, e por D. Atônio.
Sobre o Padroado como um todo, nessa constuição, não encontrei ainda nenhum documento papal desabonando-o. Embora Dom Antônio de Macedo e Costa dele não gostasse... mas se meu amigo Fernando permitir, te passo o projeto de TCC em História dele, no qual ele trata o padroado no Brasil. Com certeza ele tem fontes fiáveis para estudá-lo. Uma coisa interessante seria estudar o padroado emt odas suas formas desde a Concordata de Worms. De fato, o Império Austro-húngaro tinha direito à veto na eleição do papa, o mperador do sacro-Império tinha direito a veto às Bulas papais, e muitos reis e imperadores direito à veto ou indicação dos bispos de seu país. Carlos II, da Espanha e V do Sacro-Império, vetou a Sublimus Dei e a Veritas Ipsa de Paulo III que proibiam a escravidão e excomungariam. Muito se fala do silêncio do imperador Dom Pedro II e que ele rejeitou o placet às ordens de Pio IX, mas, temos que pesquisar bem não só a história mas como funcionava o paroado para saber quais meios o imperador dispunha em dar esse placet (que nem negou nem confirmou), e como ele poderia fazer isso sem arriscar o trono (visto que o Chefe do Governo era o Visconde de Rio Branco, grão-mestre da maçonaria, e por ter este cargo estava dotado do poder de depôr o Imperador), na tese de TCC do meu amigo tem informações maiores sore isso. Sobre as votações que ocorreram no senado e na câmara dos deputados para julgar se Dom Vital e Dom Macedo deviam ser julgados, se tinha memso coemtido um ilícito em aplicar uma ordem sem placet, até uma votação proposta por Dom Pedro para julgar se a Lei do Placet era constitucional ou não. Sim. considero que ele errou com os bipos... mas por não ter feito tudo que podia... coube à Princesa Isabel e ao Duque de Caxias manobrar a política, derrubar Paranhos e libertar os bispos. Outra fato, interessante... Depois da Questão Religiosa, dom Pedro concedeu a Dom Macedo o título de Conde de Belém, e do papa Pio IX, recebeu a grã-Cruz de Cavaleiro do Santo Sepulcro. são coisas a se considerar para não cometer juízo temerário, nem julgar um homem, um governo, por um único erro.Sobre o Fim do Império
Conferências Anchietanas - Obra conjunta de Eduardo Prado, Brasilio Machado e Joaquim Nabuco.

A Ilusão Americana - Eduardo Prado. Desfaz a msitificação do presidencialismo e rebate item a item os erros da república nascente.

A Revolta da Armada - Joaquim Nabuco. Conta como a Marinha Brasileira tentou derrubar o Floriano Peixoto e restaurar a Monarquia, com auxílio dos Espanhóis. E como Floriano malogrou seu intento com auxílio dos yankees.

Os Sertões - Euclides da Cunha. Passou pra histórica como ficção literária sobre o movimento messiânico de um doido, mas é um trabalho eminentemente jornalístico, que relata o que Euclies da Cunha chamou de "Nossa Vendeia". Há umas teses recentes de historiadores desmitificando Canudos, que posso apontar também.
Sobre o Movimento Monárquico
Tenho pouca coisa do início. Procure por Sebastião Pagano, fundador do Diretório Monárquico, e súdito sempre fiel da Princesa Isabel, nossa Isabel, a Católica.

Procure também, Arlindo Veiga dos Santos, é que dele só tenho uma tese de doutorado em História de Teresa Malatian, que não está disponível no mercado. Só existem duas cópias, a original com a autora, e a que ficou na bancada e foi encontrada por um amigo que comprou, e da qual xeroquei. Mas o movimento Patrionovista era muito interessante e fundado com inspiração no Integralismo Lusitano. Era realmente oque havia de melhor, com proposta eficientes de estabelecer o Regime do Pai cm Corporações de Ofício, Corpor Intermédios, Nobreza Hereditária, e claro, União entre Igreja e Estado e abolição de todas as aparências liberais do Império. Tiveram um certo apoio de Dom Pedro Henrique, pai de Dom Luis. Esse Arlindo Veiga, traduziu o "Regime do Príncipe" de Santo Tomás. E até hoje, seu trabalho é a única tradução nacional desta obra incrível do Doutor Angélico.

No site abaixo tem livros interessantissimos, e outros liberais,http://www.majestatis.com.br/livros.html

os mais interessntes para um histórico do movimnto monárquico são:
Dom Pedro Henrique, o Conestável das Saudades e da Esperança
Armando Alexandre dos Santos

Dom Luís de Orléans e Bragança
Peregrino de impérios
Teresa Malatian

Nos próximos mandarei vídeos de conferências e material sobre Dom Luiz e Dom Bertrand.
SM.
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Gratíssimo, uma vez mais.

E um esclarecimento: segundo S. Tomás, uma lei positiva humana que fira a lei natural não pode ser aceita. Em certos casos, nos que forem contra os princípios da lei natural, deve ser desobedecida e atacada publicamente. Em outros casos, nos que forem apenas contra itens secudários (conquanto importantes) da lei natural, nunca se deve aceitá-la em foro íntimo, embora possamos aceitá-la publicamente em prol da paz social.

Abraço.


Carlos

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Corrigindo o que escrevi:

E um esclarecimento: segundo S. Tomás, uma lei positiva humana que fira a lei natural não pode ser aceita. Quando tal lei não for contra os princípios mesmos da lei natural, deve ser desobedecida e atacada publicamente. Quando for apenas contra itens secudários (conquanto sempre importantes) da lei natural, nunca se deve aceitá-la em foro íntimo, embora possamos CALAR COM RESPEITO A ELA E CUMPRI-LA publicamente em prol da paz social.

Mas não creio que em si o federalismo implique infração à lei natural. Tampouco o parlamento. Mas a fere, sim, o sufrágio universal.

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Sem exemplos fica difícil entender. Eu confundi então o postulado de Santo Tomás. O "Governo do Prícnipe" traduzido pelo Arlindo Veiga está na minha lsita de material para aquirir e difundir nos círculos monárquicos, mormente os católicos.
Me parece que os príncipes tratam assim o federalismo, calam, apenas por que objetivamente é secundário. Mas, pelo pouco que entendo de federações e confederações, o sitema é antigo, não chega a ser revolucionário, dependendo de como se instaure e como funcione. Nossa Federação funcionaria como os antigos Fueros de Espanha submissa a um poder central, mas autónoma.

Mas, já que estamaos aqui, parte final das indicações

Há dois manifestos interessantes de Dom Luiz, filho da Princesa Isabel:http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/p/dom-luiz-de-orleans-e-braganca-o_16.html

VIDEOS DE ENTREVISTAS E PRONUNCIAMENTOS
Dom Antônio de Orleans e Bragança:
Esta entrevista gerou rebuliços e ódios frementes, porque Dom Antônio disse que "Não há melhor constituição que os 10 mandamentos!":
Iº Partehttp://www.youtube.com/watch?v=blHI1zkr6to
II º Partehttp://www.youtube.com/watch?v=RNgvvfF9ucU
IIIº Partehttp://www.youtube.com/watch?v=6xaCe441VVc
IVº Partehttp://www.youtube.com/watch?v=KGFIabTM588&feature=related
Vº Partehttp://www.youtube.com/watch?v=YIR026Oe-dM&feature=related
VIºPartehttp://www.youtube.com/watch?v=6iXfSJuFbik&feature=related
Finalhttp://www.youtube.com/watch?v=2cusYOz7cjY&feature=related

Dom Luiz de Orleans e Bragança.Sobre o programa Monarquia 21http://www.youtube.com/watch?v=p06csjYLsLs&feature=results_video&playnext=1&list=PLE0A8B0224FF3C5A1
O programa da Juventude Monárquica de 1995 tá difícil de encontrar... assim que conseguir passo. Nele Dom Luiz reconhece que é impossível a União entre Igreja e Estado enquanto a Igrjea estiver em crise.
Dom Bertrandhttp://www.youtube.com/watch?v=Std-zB6jSkY&feature=related
Sobre o monarquia21http://www.ipco.org.br/home/noticias/veja-o-video-do-painel-a-catolicidade-da-princesa-isabel-vista-por-um-bisneto
Neste ele defende a União entre Igreja e Estado.http://www.youtube.com/watch?v=GfJBbTyJb3s
Contra o MST, o aborto e PNDH-3 e a PLC122http://www.youtube.com/watch?v=5xWeF1s7Vrc
Contra MSThttp://www.youtube.com/watch?v=hoz6D88udfE
Sobre o aborto. http://www.youtube.com/watch?v=fXJXBMZB1OI
O final é o mais anti-liberal possível: "Uma sociedade só dará certo com a união do Estado com a Igreja."
As apoiadas por elesCoronel Paes de Lira, último parlamentar a contrariar os planos da Vanucchi:http://www.ipco.org.br/home/noticias/assista-ao-vivo-a-palestra-sobre-ideologia-de-genero-uma-arma-psicologica-contra-a-familia


Acho que é só... pelo menos a parcela de tudo que vi, li e ouvi... pra chegar às conclusões que cheguei.

SM

Luiz Cordeiro Mergulhão Silva
"Se eu avançar, segui-me. Se eu morrer, vingai-me. Se eu recuar, matai-me." (Henri de La Rochejacquelain)

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Gratíssimo pelo novo envio.

Exemplo: nem sequer um médico sob as ordens de um hospital e sob o amparo de uma lei positiva (iníqua) pode paraticar um aborto ou cometer eutanásia. Proceder de outro modo sria ferir um dos princípios da lei natural. Mas não só podemos como devemos pagar o imposto de renda, embora ele seja iníquo do ponto de vista da justiça distributiva -- porque não atinge um ponto central da lei natural.

Grato e abraço.

Carlos
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Tenho que parar com as citações avulsas (de memória)... mas, ultimamente, pensando melhor, e embora percebendo que existe entre os príncipes um certo preconceito com a federação, a ponto deles apenas a tolerarem, porque a Lei a isso obriga todo brasileiro, penso que, a Federação não fere a Lei Natural, é apenas um modo administrativo jus-positivo, que sempre funcionou na Suiça, e analogamente na Espanha desde de unificação. Não recordo se o Arlindo Veiga dos Santos defendia o federalismo, como um dos meios de restaurar o império sob uma ótica mais católica, e portanto dentro do que o João de Scantimburgo chama de evolução natural da nossa monarquia em direção às instituições lusitanas tradicionais (O Poder Moderador colocava o monarca acima dos demais poderes e como árbiro supremo da nação, deveria jurar fidelidade e proteção à Igreja [art. 107 da Constituição Imperial], deveria ser sagrado e coroado pelo Bispo da capital, e com a criação do parlamentarismo em 1850, justamente pela proeminência que o Imperador tinha sobre o parlamento, em virtude do Poder Moderador, nosso parlamento, embora tivesse o nome, funcionava mais cmo as Cortes do Antigo Regime português do que como um parlamento liberal). Sei no entanto que o Arlindo e os patrionovistas, postulavam a autonomia das corporações de ofício e dos municipios como este meio para tornar nossa monarquia constitucional o mais próxima possível da monarquia temperada lusitana medieval. O Scamtimburgo, por mais que admita a tese de que nossa monarquia evoluia pouco a pouco (e com todo o cuidado, estávamos no sécuo XIX, cercados de republiquetas maçônicas, aliás, num mundo cada dia mais maçônico e liberal) nesse sentido, é muito pessimista quanto à Causa da Restauração. Esqueci de indicar também o livro "Estudos de Direito" de Tobias Barreto. É um livro péssimo. E por isso mesmo indico. Serve para demosntrar que ideologia estava por trás da república e da extinção do poder moderador. Tobias Barreto dedica umas 30 páginas para zombar do poder moderador e da união entre a Igreja e o Estado.

Estou tentanto achar o discurso, ou exortação por carta, de Dom Luiz à Juventude Monárquica em 1995, salvo engano. Poderia jurar que a tinha no PC, ou no blog, mas enganei-me. Este apela aos jovens é muito improtante para percebermos que a proposta dos príncipes se afasta em muitos pontos do liberalismo... tanto quanto se possa. Afinal, temos que lembrar que Onu, Unesco, Unicef, OIT e todas essas organizações estão de olho sobre toda proposta que não lhes agrada, e política externa com esses caras, numa restauração, deve ser formulada com toda diplomacia possível... enfim, assim que encontrar o discurso, ou carta, eu te mando.

Bom, o exemplo do aborto é mais pungente... e contrário à Lei Divina também. Aliás um dos motivos de eu apoiar os Bragança de hoje e de ontem. Uma constituição que declare o Estado Confessional Católico (e não vagamente cristão), ainda que com tolerância aos cultos que já estão grassados, é uma evolução diante do mundo liberal, e a unção por um arcebispo então (atualmente só o Rei Letsie III, do Lesotho é ungido por um bispo católico). Um Poder Moderador capaz de vetar as decisões do STF (pró-aborto eugénico de anencéfalos e pró união homossexual), que consagre a família tradicional em cláusula pétrea e ilegalize as atividades do MST, destruindo o princípio de 'função social da propriedade', pra mim, é um bem evidente. Nesse sentido o "Parlamentarismo, Sim!" é o melhor livro sobre propostas do movimento monárquico. E o programa patrionovista o segundo passo dos católicos, após o estabelecimento das propostas acima, em resumo, utilizar os sindicatos tal qual previstos na OIT, mas infiltrar-se neles, colocando-lhes dirigentes católicos, ou com bons idéarios ao menos, de forma a tirá-los da orientação comunista em que foram direcionados desde o século XIX, e transformá-los pouco a pouco, funcionalmente, em corporações de ofício (penso às vezes que essa era a ideologista dos falangistas e fascistas... mas não é bom espalhar a notícia).

SM.

Luiz Cordeiro Mergulhão Silva
"Se eu avançar, segui-me. Se eu morrer, vingai-me. Se eu recuar, matai-me." (Henri de La Rochejacquelain)
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Caro,

Grato por todas as explicações.

Mas o que entende por Lei Divina? Se se trarta da Lei Eterna, ninguém a conhece in totum. É a lei geral de Deus segundo a qual Ele governa o universo mediante sua Providência. O que se pode conhecer como partes da Lei Eterna é o seguinte:

a) a Lei Natural, cujos princípios alcançamos, antes de tudo, mediante o habitus da sindérese, mas também pelas conclusões da ciência ética ou moral;

b) A Lei Divina Positiva, que é dada por Revelação (e que se divide em Lei Antiga e Lei Nova, esta definitiva).

Se insisto neste tema, é porque sei que há grande confusão entre Lei Eterna e Lei Divina Positiva. O aborto é, antes de tudo, contra a Lei Natural. Por isso é que até não católicos (protestantes, alguns poucos ateus, etc.) podem ser contra ele. É verdade que a Lei Antiga, mediante a tábua dos Mandamentos, incopora no mandamento "não matar" o aborto; temos neste caso a parte da Lei Antiga que não foi revogada pela Lei Nova. Nem o poderia, exatamente porque se o fizesse iria contra a Lei Natural.

Abraço.

Carlos

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No texto em questão estava me referindo à Lei Divina Positiva (a Antiga Lei, que nos seus princípios morais permanece vigente, embora nos cerimoniais não. Pelo menos é isso que me lembro da Summa). No final das contas Lei Natural é a participação da criatura na Lei Eterna. Salvo engano.
Agora, preciso rever aquele trecho sobre desobediência às leis positivas... juraria, que qualquer medida positiva que contrariasse a lei natural, poderia ser obedecida externamente para salvaguardar a ordem, e só devia ser desobedecida se contrariasse a Lei Divina Positiva. Me confundi nesse aspecto. [:P]

Encontrei mais material. Agora, por hora, é o fim.
Palestra de Dom Bertrand sobre Nossa Senhora de Fátima
Parte 1http://www.youtube.com/watch?v=lcvER60XjCU

Parte 2http://www.youtube.com/watch?v=gZsj7y7wJZM
Parte 3http://www.youtube.com/watch?v=Y1lTOA49Gbk&feature=youtu.be
Parte 4http://www.youtube.com/watch?v=T5ozFR7lXXw&feature=related

E finalmente encontrei o documento que faltava:
Trata-se de Livro, prefaciado por Dom Luiz, do mesmo autor de Parlamentarismo, Sim! O dr. Armando Alexandre dos Santos: "Ser ou não ser MONARQUISTA- Eis a questão!"
" No Império brasileiro, respeitando o fato de a imensa maioria da população brasileira ser católica, a Religião Católica era oficialmente a religião de Estado. Agora, pergunta-se, deve ser assim ou não deve ser assim?Pela doutrina católica, que é professada pela imensa maioria dos brasileiros-e pelos princípios democráticos a legislação não deve ofender as consciências da maioria-o Estado, em princípio, deve ser unido á Igreja. Entretanto, no caso concreto atual, dadas as circunstãncias do Brasil, seria impensável essa união. Inclusive por uma razão: é que o Estado está em crise, mas a Igreja está, infelizmente, numa crise ainda muito pior, e unir a Igreja ao Estado, hoje em dia, seria fazer com que se multiplicassem as as duas crises, seria quase um suicídio. De maneira que na monarquia de 1993 o problema nem se põe: uma união da Igreja e do Estado seria impensável sem toda uma reforma a começar pela Igreja." (pág. 90)
Tem as propostas da Juventude Monárquica, também aprovadas por ele:
O documento intitulado "Linhas gerais da organização política da Monarquia brasileira no limiar do Terceiro Milênio da Era Cristã- uma proposta da Juventude Monárquica do Brasil", aprovado em Assembléia geral extraordinária da Juventude Monárquica, em 5 de novembro de 1988, apresenta a questão de forma sucinta e clara:
"8. Uma forma de união da Igreja e do Estado, em princípio desejável, não deveria ser feita antes de amplas tratativas e eventual concordata com a Santa Sé, a fim de garantir ao novo Império brasileiro que não fosse afetado pela profunda crise hoje infelizmente generalizada nos meios católicos".

Luiz Cordeiro Mergulhão Silva
"Se eu avançar, segui-me. Se eu morrer, vingai-me. Se eu recuar, matai-me." (Henri de La Rochejacquelain)
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Antes de tudo, gratíssimo outra vez. Quanto ao resto, respondo no corpo de seu e-mail. Abraço.
No texto em questão estava me referindo à Lei Divina Positiva (a Antiga Lei, que nos seus princípios morais permanece vigente, embora nos cerimoniais não. Pelo menos é isso que me lembro da Summa). No final das contas Lei Natural é a participação da criatura na Lei Eterna. Salvo engano.
CORRETÍSSIMO TUDO.

Agora, preciso rever aquele trecho sobre desobediência às leis positivas... juraria, que qualquer medida positiva que contrariasse a lei natural, poderia ser obedecida externamente para salvaguardar a ordem, e só devia ser desobedecida se contrariasse a Lei Divina Positiva. Me confundi nesse aspecto. [:P]
SIM, QUANTO A ISTO, CREIO QUE TEM DE REVÊ-LO.

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Salve Maria!

Como pude esquecer de João Camilo de Oliveira Torres. Maior historiador do Império.

- História do Império - Livro paradidático das escolas públicas, tem ponderações interessantíssimas sobre a Independência, Scantimburgo trás em "O Poder Moderador" á transcrição do Manifesto de 6 de Abril às Nações Amigs de Portugal, em que o Príncipe Regente da as razões, fundadas em ordem direta do pai, para se opôr aos liberais de Lisboa, e declarar a Indepndência;
- Democracia Coroada. - Muitas informações sobre o Partido Conservador e o papel deles na derrubada da Regência e a dissolução do Ministério Liberal por Dom Pedro II. É interessante também ponderar a história do Império conjuntamente com as revoluções que ele teve que enfrentar, das quais saiu derrotado em duas (A dos 33 Orientais, maçons que 'libertaram' a província Cisplatina [com o que eu sempre brinco com a Virgínia, sua cunhada]; as três revoluções Bahianas; as quatro Pernambucanas; a farroupilha, que teve apoio de Garibaldi, em 20 de setembro, mesma data que o memso Garibaldi e o Mazzini derrubaram os Estados Pontifícios; uma tentativa de proclamar a República em Minas em 14 de Julho de 1889 [centenário da Bastilha], e a proclamação da república à la Americana). Todas essas revoluções tendo em comum um aspecto, federalismo, república e envolvimento de maçons... houve uma no Rio de Janeiro também, mas foi em apoio a Feijó e contra Bernardo de Vasconcellos e o recém-fundado Partido Conservador... o que culminou na Maioridade do Imperador, que aos seus 14 anos, derrubou o ministério liberal que o emancipara.
- História das Idéias Religiosas no Brasil - A questão religiosa é muito bem explanada aqui. Mas... ele escreveu na época do Concílio... ergo... e não me recordo dele citar a correpondência entre Nabuco de Araújo e o Bispo Dom Antônio Macedo e Costa;
- História das Idéias Revolucionárias no Brasil - É importante. E João de Scantimburgo também trata do tema no "Brasil e a Revolução Francesa.
Acredito que agora sim. Acabamos... Se é que em pesquisa histórica dá para chegar a um termo. Cito por exemplo a Bandeira Imperial que todos acrditavam inspirada na maçonaria... e feita por Dom Pedro I, até que encontraram um projeto de Debret encomendado por Dom João VI, sete anos mais velho que nossa independência.
Sem mais,

Luiz Cordeiro Mergulhão Silva
"Se eu avançar, segui-me. Se eu morrer, vingai-me. Se eu recuar, matai-me." (Henri de La Rochejacquelain)
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Caro,

Devidamente anotados.

Gratíssimo.

Carlos

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Nougué.
O Sr. não se incomodaria se feitas as devidas adaptações, eu postasse no Blog, o corpo dos textos que comentei nos nossos últimos e-mails?

Luiz Cordeiro Mergulhão Silva
"Se eu avançar, segui-me. Se eu morrer, vingai-me. Se eu recuar, matai-me." (Henri de La Rochejacquelain)

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É claro que não, meu caro. Pode fazê-lo tranquilamente.

Um abraço e fique com Deus.

Carlos

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