terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nossa Bandeira e Nosso Brasão!

Nossa Bandeira e Nosso Brasão!
(O início da Nossa Identidade Nacional)


Que nossa Comunidade Católica Monarquista está fazendo a exibir uma bandeira maçônica? Sim. Porque losangos são maçônicos, não?
...
Ah! Amigo, estais mal informado... É verdade que os maçons usam losangos, mas usam os de quatro lados quadripartidos como no pavilhão revolucionário. O que vês aí, é um losango uniforme. Eis um exemplo, ao qual não podeis julgar como maçônico:


Que brasão é este? Ora. É o de Santa Brígida da Suécia. Vais querer dizer que a santa era maçônica lá nos idos do século XIV? O simbolismo heráldico é simples: losangos são escudos de armas femininas. Outro exemplo é este:


Esta bandeira que estais a ver é um exemplo de bandeira heráldica feminina, foi usada pela Brigada Irlandesa dos Bourbons. Um destacamento do exército da França, mais praticamente uma guarda pessoal dos Bourbon de França, formada exclusivamente por irlandeses, assim como a Guarda Pontifícia é constituída só por suíços.
Essa Brigada Irlandesa, foi formada em 1692 e foi extinta formalmente pela revolução em 1792, quando da decapitação do Rei Luiz XVI. É claro, que não ficou só por isso mesmo. A Brigada Irlandesa auxiliou os camponeses da Bretanha, os Chouans (uma espécie de Vendeia, mais ao norte), na luta contra a república.
Não é de se espantar que Dom João VI tenha escolhido esta forma geométrica para fazer do Brasil uma nação maior que a França de Napoleão. E de fato, o primeiro projeto de Bandeira para o Reino do Brasil, e para o Príncipe Herdeiro de Portugal (entitulado Príncipe do Brasil) foi este, muito antes, do 1822:


Desde o casamento arranjado entre seu filho, Dom Pedro, e Dona Leopoldina de Habsburgo, Dom João VI quis que as cores das duas casas reais figurassem no Pavilhão de seu filho. Por isso este primeiro projeto de Debret, feito sob sua encomenda trazia o Losango Amarelo, dos Habsburgo e o fundo Verde, dos Bragança, que iriam perdurar até depois da traição de Deodoro e da Revolução de 15 de novembro de 1889. 
Mas, era preciso algum símbolo heráldico para o Pavilhão do Príncipe, e todos sabemos da aliança entre Portugal e Inglaterra, e do auxílio prestado por esta à nossa mãe pátria. E Dom João VI, para terminar de zombar de Napoleão, a quem enganara, encomendou de Debret o Brasão do Princípe do Brasil, com escudo em formato inglês, a coroa portuguesa tradicional, e louros amarrados, ou melhor, fumo e café, desenhados e laçados exatamente como nas bandeiras vendeanas abaixo:

 
E então, o projeto final de Debret ficou assim:


Só podemos concluir que Dom João VI, guiando o trabalho de Debret para criar o Pavilhão do Príncipe do Brasil, estava a reclamar a soberania das mais legítimas tradições européias contra-revolucionárias. Dom Pedro I, por decreto de 10 de novembro de 1826, apenas trocou a coroa real portuguesa pela Imperial, colocando nossa pátria e a nova velha bandeira sob proteção da Imaculada Conceição. (Quem acreditar que estou mentindo, leia os "Discursos" de Brasílio Machado)

Concluindo esta primeira parte: acreditar que nosso brasão, com Cruz de Cristo, esfera armilar dos Príncipes de Portugal, coroa imperial, losango da Brigada Irlandesa dos Bourbon, e os ramos de fumo e café enlaçados à maneira dos louros da Vendeia, seja coisa maçônica, só podemos considerar que seja coisa de gente que ou não tem o que fazer, ou não ama o Brasil, ou uniu o ódio ao ócio.
Pior ainda é essa gente propor que nossa nação regrida, e use aquele brasão com pau Brasil mal-pintado e uma cruz insignificante, e a bandeira branca e vermelha. Essa é a segunda parte desse nosso estudo heráldico:






Eis aí a proposta dos molecotes para substituir o brasão da república e até o da família Bragança. Ele só olvidou-se, quiçás maliciosamente, do fato desse escudo nunca ter sido oficial, e só constar, durante 400 anos de colonização em dois livros de registro, sendo um, o da Companhia das Índias Ocidentais. Talvez o partido verde e os ecologista gostem da proposta e ele encontre aliados à sua causa monárquica sem coroa.
A terceira parte, nosso cometário sobre a proposta de bandeira:

Esta é proposta para substituir, os mais de 190 anos TRADIÇÃO de verde e amarelo.
A Cruz de Cristo, que já figurava na Bandeira Imperial, devidamente honrada com a coroa e a esfera armilar, deixou de ser usada... calma aí... NUNCA foi usada. Foi apenas a bandeira que Cabral plantou ao chegar. Não era bandeira de Portugal à época, a Bandeira desta província de aquém-mar foi a esfera armilar do Príncipe da Beira, que pasosu a ser tratado como Príncipe do Beasil. A Cruz só foi incorporada quando dom João VI encomendou de Debret o Brasão conforme comentamos acima. 

Agora detalhe pro absurdo: A Cruz de Borgonha! Que raio tem os carlistas a ver com nossa Terra de Santa Cruz? Nada contra os carlistas, que são católicos e desejam ver Dom Sisto reinar... mas reinar na Espanha, NUNCA na Pátria Mãe Portugal, e na América Latina. Isso é iberismo, erro republicano dos maçons portugueses, transfigurado aqui pelos comunistas em Pan-Americanismo.
Depois vêm dizer que Dom Pedro I era maçom com essas proposta estapafúrdias, anacrônicas, e malucas? E pior anti-patrióticas. Sobre Dom João VI, e seus descendentes, em especial da luta deles contra a maçonaria, o pan-americanismo e o iberimso, nosso grupo postará assim que possível. 
O nosso objetivo aqui, com este artigo foi esclarecer a dúvida que essa gente, está a plantar, gerando nos católcos um ódio à história da pátria, às cores da nação, e à Soberania do Brasil, e até a de Portugal, sob a capa de tradicionalismo. Temos que amar nossa VERDADEIRA tradição e não fazer como os comunistas que querem à todo custo apagar a história das pátrias onde se instalam. Deus abra os olhos de quem odeia a pátria com tais mentiras e propostas.

2 comentários:

  1. Muito bom!

    E, faço de minhas palavras um trecho final desse ótimo artigo:

    "...com este artigo foi esclarecer a dúvida que essa gente, está a plantar, gerando nos católcos um ódio à história da pátria, às cores da nação, e à Soberania do Brasil, e até a de Portugal, sob a capa de tradicionalismo. Temos que amar nossa VERDADEIRA tradição e não fazer como os comunistas que querem à todo custo apagar a história das pátrias onde se instalam. Deus abra os olhos de quem odeia a pátria com tais mentiras e propostas."

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